ele é cachimbo
chimbo dágua
da santinha digonrância
é pá droga
diz cornudo
e o manino chimbo dóc’los
e o senhor cachimbo chifres
é cachimbo sem vapor
dá-lhe ali a farfalheira
hip lá ué
ele é cachimbo
chimbo dágua
venha o corno
e a estupidez
palmadona
zás trás pás
mão lá dentro
sai bèbé
cachimbando
dos palmares
ruas perpendiculares
já fumegam líbèr-tangos
mangos mangas e mindinhos
e olheiras farfalheiras
lavadeira das orelhas
ai cornudo
lòkòmó
ai cornudo
còmbòió
cachimbando
pouca terra
cachimbando
pouca terra
chimbo limbo
chibòvelha
sai o gémio
mãos lá dentro
cachimbando
dos palmares
é cachimbo
chimbo dágua
cachimbornitologia
é cachimbo
chimvapor
prá mimi pàvó maria
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Doutor X surpreende Óscar, o temível! - a saga continua
Capitulo 3
Doutor X baptizado como Honório Jacinta andava empenhado a escrever o seu livro de culinária " O condimento X " . Não era um livro qualquer, tratava-se de um livro que pertencia à sua família há mais de mil anos, escrito inicialmente pelo seu antepassado Juvenaldo Jacinta. Desde então que todos os herdeiros teriam de completar a receita. Pouco se sabia acerca de Juvenaldo assim como toda a família Jacinta mas a verdade é que por muito estranho que fosse, todos os descendentes que haviam sido chefes tinham todos a mesma cicatriz vermelha no rosto. Poucas pessoas se atreviam a falar daquela estranha marca pois pensavam que era um castigo dos deuses e tinham medo. Mas essa não era a verdade, aquela marca aparecia a todos os herdeiros do livro no momento em que o abriam pela primeira vez.
Óscar era o único que se atrevia a aproximar de Doutor X mas sabia que se cometesse um só erro estaria em apuros e agora sem saber ao certo o que tinha feito estava ali ao canto da cozinha com os olhos enormes e vermelhos de doutor X fixos nos seus. Mas qual é a importância de um ovo a mais na panela? Pensava ele enquanto se preparava para desaparecer instantaneamente.
Escrito por ervilha condiscípula
Doutor X baptizado como Honório Jacinta andava empenhado a escrever o seu livro de culinária " O condimento X " . Não era um livro qualquer, tratava-se de um livro que pertencia à sua família há mais de mil anos, escrito inicialmente pelo seu antepassado Juvenaldo Jacinta. Desde então que todos os herdeiros teriam de completar a receita. Pouco se sabia acerca de Juvenaldo assim como toda a família Jacinta mas a verdade é que por muito estranho que fosse, todos os descendentes que haviam sido chefes tinham todos a mesma cicatriz vermelha no rosto. Poucas pessoas se atreviam a falar daquela estranha marca pois pensavam que era um castigo dos deuses e tinham medo. Mas essa não era a verdade, aquela marca aparecia a todos os herdeiros do livro no momento em que o abriam pela primeira vez.
Óscar era o único que se atrevia a aproximar de Doutor X mas sabia que se cometesse um só erro estaria em apuros e agora sem saber ao certo o que tinha feito estava ali ao canto da cozinha com os olhos enormes e vermelhos de doutor X fixos nos seus. Mas qual é a importância de um ovo a mais na panela? Pensava ele enquanto se preparava para desaparecer instantaneamente.
Escrito por ervilha condiscípula
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Doutor X surpreende Óscar, o temível! - a saga continua
Capítulo 2
Demónio!, é a expressão que se ouve por todo um raio de 500 metros. A possante voz de Doutor X abala qualquer um que o temesse, que seriam todos, à excepção de Óscar, o temível, que apagando sua piquena couve, pois couve não deixa de o ser, se aproxima da cozinha e da origem da barulheira.
Doutor X é homem de poucos amigos. Ao que parece, não estava satisfeito:
O meu ovo!!!, sibila; todas as falas do nosso personagem são sussurradas, menos aquelas em que está de facto exaltado: Tu!, brada o Doutor, apontando, como um dardo, o seu dedo esguio e enrugado para Óscar, que acaba de entrar. Então Honório! Cala-te, imbecil!, não pronuncies esse meu nome! Foste deixar cair um ovo precioso para esta refeição!, quando cá vieste surripiar o pé de salsa!
A voz de doutor X ia ficando aguda e grave, como um velho celerado, nunca perdendo a rouquidão.
Doutor X nutria antipatia nua e crua por quem quer que fosse; sobretudo para os mais ousados. Mas porquê? Era um simples ovo!... Era só a ordem e método de ter sempre tudo arrumado e limpo, ou era algo mais? DE onde provinha este temperamento de Doutor X?
Escrito por Vaz Palha
Demónio!, é a expressão que se ouve por todo um raio de 500 metros. A possante voz de Doutor X abala qualquer um que o temesse, que seriam todos, à excepção de Óscar, o temível, que apagando sua piquena couve, pois couve não deixa de o ser, se aproxima da cozinha e da origem da barulheira.
Doutor X é homem de poucos amigos. Ao que parece, não estava satisfeito:
O meu ovo!!!, sibila; todas as falas do nosso personagem são sussurradas, menos aquelas em que está de facto exaltado: Tu!, brada o Doutor, apontando, como um dardo, o seu dedo esguio e enrugado para Óscar, que acaba de entrar. Então Honório! Cala-te, imbecil!, não pronuncies esse meu nome! Foste deixar cair um ovo precioso para esta refeição!, quando cá vieste surripiar o pé de salsa!
A voz de doutor X ia ficando aguda e grave, como um velho celerado, nunca perdendo a rouquidão.
Doutor X nutria antipatia nua e crua por quem quer que fosse; sobretudo para os mais ousados. Mas porquê? Era um simples ovo!... Era só a ordem e método de ter sempre tudo arrumado e limpo, ou era algo mais? DE onde provinha este temperamento de Doutor X?
Escrito por Vaz Palha
Afinal a quem é que rezo?
Foi feito um estudo recente à população portuguesa para ver a quem é que as pessoas rezavam quando precisavam de ajuda. O resultado foi deveras interessante. Em primeiro lugar estava Nossa Senhora de Fátima o que eu ainda aceito porque se trata também de um dado histórico. Mas o meu grande espanto foi que Jesus Cristo não estava no top. Em vez dele estavam todas as Nossas Senhoras e todos os santos. Isto é que já não me entra na cabeça. Afinal quem é que fundou a igreja? Quem é que morreu por nós? Será que Portugal não sabe quem é Jesus? Hoje em dia as pessoas dão nomes a Nossa Senhora por tudo e por nada(Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora D'Ajuda Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Defesa,........................). Então também arranjei uma nossa senhora bem mais fixe. O que me dizem de "Nossa Senhora do Estaladão"? Só espero é que esta não me apareça nenhuma vez, ainda estou a recuperar de um acidente de mota e não tenho vontade nenhuma de levar um tabefe.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Doutor X surpreende Óscar, o temível - o início da saga
Capítulo 1 (quem quiser, continue)
Tudo começou num parque aquático. Óscar, o delegado dos esfregões Bravo, na cozinha duma concessão turística a um catering francês, cumpria a sua função habitual. Nada podia prever o que ía acontecer nessa tarde alegre e luzidia como as couves que se fumam em Mirandela.
No seu intervalo de cinco minutos, lá roubou um pé de salsa ao cozinheiro, que, além de ter problemas com os excessos de líquidos na sovaqueira, causava terror a todos, pela grande cicatriz, em forma de xis, no seu semblante. Aliás, era por isso que Óscar já era conhecido, pelos colegas, como Óscar, o Temível. Era o único que se atrevia a aproximar de Doutor X e das suas panelas industriais Ideiacasa, revestidas a teflon.
Desta vez, já aceso o seu "salsarro", fumando fora da cozinha, que Óscar era homem de respeito e de lei, ouviu-se, subitamente, como quando se precipita uma tenda mal montada, um estridor gutural das profundezas da cozinha.
O que seria?...
Escrito por Caveira3
Tudo começou num parque aquático. Óscar, o delegado dos esfregões Bravo, na cozinha duma concessão turística a um catering francês, cumpria a sua função habitual. Nada podia prever o que ía acontecer nessa tarde alegre e luzidia como as couves que se fumam em Mirandela.
No seu intervalo de cinco minutos, lá roubou um pé de salsa ao cozinheiro, que, além de ter problemas com os excessos de líquidos na sovaqueira, causava terror a todos, pela grande cicatriz, em forma de xis, no seu semblante. Aliás, era por isso que Óscar já era conhecido, pelos colegas, como Óscar, o Temível. Era o único que se atrevia a aproximar de Doutor X e das suas panelas industriais Ideiacasa, revestidas a teflon.
Desta vez, já aceso o seu "salsarro", fumando fora da cozinha, que Óscar era homem de respeito e de lei, ouviu-se, subitamente, como quando se precipita uma tenda mal montada, um estridor gutural das profundezas da cozinha.
O que seria?...
Escrito por Caveira3
domingo, 26 de outubro de 2008
ARTE PARVA 1
Caíram-me os dois braços
de tanto carregar.
Senti-me tão esfalfado,
de podre e cansado,
que fui morrer no mar.
No mar vi eu sereias,
p´lo menos julguei ver.
"Trabalha, ó velhote!",
levei com o chicote,
e acabei por falecer.
Escrito por Escravo Elias
de tanto carregar.
Senti-me tão esfalfado,
de podre e cansado,
que fui morrer no mar.
No mar vi eu sereias,
p´lo menos julguei ver.
"Trabalha, ó velhote!",
levei com o chicote,
e acabei por falecer.
Escrito por Escravo Elias
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