Nada podes contra mim, velho senil! É de verdade isso que tu pensas, cão celerado?
Com uma poderosíssima nova arma, o bravo Doutor X estupefacciona Óscar, o temível!: a bisnaga!
domingo, 7 de dezembro de 2008
Discussao panificante
Expliquem me porque é que o pão integral é mais caro que o pão normal
Acho que a principal razão é haver por aí um chorrilho de miúdas excitadas que acham que estão gordas então bora comprar pão integral que coiso e tal é giro. Os padeiros, que não são parvos, põem os preços deste pão ainda mais acrescido que o pão normal já está, estamos nós pobres e está o estado rico.
Ou então é porque o pão normal é mesmo simples e o chamado integral é engordado com cereais, que fazem bem à descida do cagalhão mas fazem mesmo mal à disposição matinal de um homem; da mulher não, porque se julga mais saudável.
A verdadeira razão é a de que o pão integral cria a ilusão de que quem o ingere e deglute se converte numa pessoal íntegra e culta. É por isso que custam mais, sabem pior (ou melhor, mas supostamente pior, pois é costume o conhecimento, para o vulgar dos mortais, ser algo que sabe mal) e que são manipulados pelos padeiros, que espetam lá uns pózinhos de umas receitinhas, umas mezinhas... após umas horas, o sítio que diz que o doutor x tem 11 comentários no tópico de Área de Projecto parece ter 41!
Hey, oh Pachón (Fulaninho Tal), esquece! Não é nada disso. Desde quando é que os padeiros têm pózinhos mágicos? Eles são algumas fadinhas da Floribella, são?
Eu acho que o pão integral, tal como o papel reciclado, é mais caro porque faz bem. Eu explico: supostamente, o pão integral é mais saudável do que o normal, uma vez que tem menos sal. Por isso, ao ser melhor para o nosso corpinho (não) Danone, deveria ser mais barato. Só que é mais caro porque tem mais cereais ou lá o que aquilo é (não gosto deste tipo de pão, por isso não sei de que é constituído. Deve ser com uns omegas 3 ou assim). Já o papel reciclado, que deveria ser mais barato, pois além de ser feito de restos de outro papel, ajuda a contribuir para um planeta mais verde, é mais dispendioso. Penso eu que se deve ao facto de ser "tratado" (à semelhança do já referido pão). Mas como de pães e papéis não percebo eu (apesar de perceber que o que acabei de escrevi está uma bela confusão), fico-me por aqui, tirando apenas uma pequena e estúpida conclusão: O que faz bem (a nós e ao planeta) sai caro.
(Ora bem, vou comer um bocadinho e Toblerone e vou-me suicidar porque hoje só mando secas - Ah, esperem, o Benjamim Natura não deixa. Paciência, fico-me pelo Toblerone.)
tomarei a liberdade de tentar responder, segundo as minhas convicções. no nosso mundo, caro sapatinho, o dinheiro venceu. o simples papel, ou o simples metal, são agora símbolos culturais de uma geração que, por acaso ( ou por obra do destino, ou ainda por obra e graça do espírito santo), é a nossa. Assim, informo-o de que a nossa civilazão chegou ao ponto de establecer preços a determinados produtos pela quantidade de letras que gastam. é isso mesmo, quanto mais letras, mais caro o produto. então, a resposta à sua pergunta torna-se extraordinariamente simples: p-ã-o ( 3 letrinhas ), por um lado, e p-ã-o - i-n-t-e-g-r-a-l (12 letrinhas pois o espaço também conta.). Sabendo que 12 é maior que trés, voilá. Se reflectirmos um pouco, perceberemos a veracidade desta teoria: um ipod é mais caro que um mp3, contudo mais barato que uma máquina de lavar.(penso que não é necessário descriminar aqui as contas). Poderão alguns vir com a balela de que um carrão é mais caro que uma máquina de lavar a loiça, por exemplo,tentando inutilmente deitar abaixo esta verdade universal, contudo caem, eles mesmis, num erro crasso de raciocínio. quando falamos de carros caros não podemos falar,simplesmente, de um "carro", devemos, pois, referirmo-nos a esse produto como "um veículo extremamente estiloso no qual posso levar garina e chatear o vizinho com a barulheira que o seu motor produz e ainda ver se estrago mais o ar, e aumento o buraco do ozono, porque os transportes públicos são para pobres" e assim, meus caros, fica esclarecida a razão do preço de um porche.
5 comentários:
Acho que a principal razão é haver por aí um chorrilho de miúdas excitadas que acham que estão gordas então bora comprar pão integral que coiso e tal é giro.
Os padeiros, que não são parvos, põem os preços deste pão ainda mais acrescido que o pão normal já está, estamos nós pobres e está o estado rico.
Ou então é porque o pão normal é mesmo simples e o chamado integral é engordado com cereais, que fazem bem à descida do cagalhão mas fazem mesmo mal à disposição matinal de um homem; da mulher não, porque se julga mais saudável.
A verdadeira razão é a de que o pão integral cria a ilusão de que quem o ingere e deglute se converte numa pessoal íntegra e culta. É por isso que custam mais, sabem pior (ou melhor, mas supostamente pior, pois é costume o conhecimento, para o vulgar dos mortais, ser algo que sabe mal) e que são manipulados pelos padeiros, que espetam lá uns pózinhos de umas receitinhas, umas mezinhas... após umas horas, o sítio que diz que o doutor x tem 11 comentários no tópico de Área de Projecto parece ter 41!
Hey, oh Pachón (Fulaninho Tal), esquece! Não é nada disso. Desde quando é que os padeiros têm pózinhos mágicos? Eles são algumas fadinhas da Floribella, são?
Eu acho que o pão integral, tal como o papel reciclado, é mais caro porque faz bem. Eu explico: supostamente, o pão integral é mais saudável do que o normal, uma vez que tem menos sal. Por isso, ao ser melhor para o nosso corpinho (não) Danone, deveria ser mais barato. Só que é mais caro porque tem mais cereais ou lá o que aquilo é (não gosto deste tipo de pão, por isso não sei de que é constituído. Deve ser com uns omegas 3 ou assim).
Já o papel reciclado, que deveria ser mais barato, pois além de ser feito de restos de outro papel, ajuda a contribuir para um planeta mais verde, é mais dispendioso. Penso eu que se deve ao facto de ser "tratado" (à semelhança do já referido pão).
Mas como de pães e papéis não percebo eu (apesar de perceber que o que acabei de escrevi está uma bela confusão), fico-me por aqui, tirando apenas uma pequena e estúpida conclusão:
O que faz bem (a nós e ao planeta) sai caro.
(Ora bem, vou comer um bocadinho e Toblerone e vou-me suicidar porque hoje só mando secas - Ah, esperem, o Benjamim Natura não deixa. Paciência, fico-me pelo Toblerone.)
tomarei a liberdade de tentar responder, segundo as minhas convicções.
no nosso mundo, caro sapatinho, o dinheiro venceu. o simples papel, ou o simples metal, são agora símbolos culturais de uma geração que, por acaso ( ou por obra do destino, ou ainda por obra e graça do espírito santo), é a nossa. Assim, informo-o de que a nossa civilazão chegou ao ponto de establecer preços a determinados produtos pela quantidade de letras que gastam.
é isso mesmo, quanto mais letras, mais caro o produto. então, a resposta à sua pergunta torna-se extraordinariamente simples: p-ã-o ( 3 letrinhas ), por um lado, e p-ã-o - i-n-t-e-g-r-a-l (12 letrinhas pois o espaço também conta.). Sabendo que 12 é maior que trés, voilá.
Se reflectirmos um pouco, perceberemos a veracidade desta teoria: um ipod é mais caro que um mp3, contudo mais barato que uma máquina de lavar.(penso que não é necessário descriminar aqui as contas).
Poderão alguns vir com a balela de que um carrão é mais caro que uma máquina de lavar a loiça, por exemplo,tentando inutilmente deitar abaixo esta verdade universal, contudo caem, eles mesmis, num erro crasso de raciocínio. quando falamos de carros caros não podemos falar,simplesmente, de um "carro", devemos, pois, referirmo-nos a esse produto como "um veículo extremamente estiloso no qual posso levar garina e chatear o vizinho com a barulheira que o seu motor produz e ainda ver se estrago mais o ar, e aumento o buraco do ozono, porque os transportes públicos são para pobres" e assim, meus caros, fica esclarecida a razão do preço de um porche.
esperando ter sido útil,
Vasco Cardoso
Touché, Vasco!
Uma brilhante teoria demonstrada com o número de graças q.b. e com um português de gentleman.
Escreve mais!
Ventura
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